Usina de Compostagem

Destinação Final Correta

A obtenção de compostos orgânicos para fertilização do solo a partir de processo de degradação biológica de resíduos orgânicos não-perigosos, tais como restos de alimentos, estercos animais, restos de culturas agrícolas, bem como a porção orgânica dos resíduos sólidos urbanos.

O processo de produção do composto orgânico, denominado de compostagem, transforma o material orgânico de diferentes origens em um produto final estável e higienizado, que pode ser manuseado e utilizado para incrementar a fertilidade dos solos, representando uma fonte alternativa de nutrientes para as plantas.

Processo de Compostagem – O que é?

A compostagem é uma técnica que usa a degradação da matéria orgânica que ocorre na natureza de forma mais rápida e eficiente.

Com isso obtém-se um produto denominado de composto orgânico, com propriedades muito diferentes da matéria-prima que o originou.

Esse material, quando aplicado ao solo, melhora as suas características químicas, físicas e os processos biológicos que nele ocorre, com reflexo na nutrição e na produtividade das culturas.

Legislação:

Lei nº 12.305/2010 sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos;

Exemplos de resíduos/Matéria prima

O modo mais simples é separar em duas classes: ricos em carbono e ricos em nitrogênio. Como exemplo de materiais ricos em carbono, também denominados de estruturantes, têm-se os materiais lenhosos, cascas e galhos de árvores, aparas de madeira, serragem, palhas, feno e papel.

Entre os materiais ricos em nitrogênio incluem-se os restos vegetais frescos, estrumes de animais, urina, lodo de esgoto, fração orgânica do lixo urbano, pó de rocha, etc;

Outros materiais como resíduos orgânicos do processamento de frutas (bagaços e tortas), de cana-de-açúcar (torta de filtro e bagaço), de café (borras e pó), de legumes e hortaliças (restos de alimentos processados, F.L.V. – Frutas, Legumes e Verduras sem valor comercial) e outros resíduos orgânicos industriais também podem ser utilizados na compostagem.

Os materiais para compostagem não devem conter substâncias classificadas como “inertes” (vidros, plásticos e pedras) bem como óleos, tintas e metais.

Vantagens:

Evitar a utilização/esgotamento de aterros sanitários;
Destinação ambientalmente adequada;
Eliminação de agentes patogénicos (bactérias, vírus, parasitas) que se encontram na matéria orgânica;
Transformação de materiais instáveis e poluentes em materiais estáveis e com menor impacto ambiental quanto ao ar, água e solo;
Fácil utilização;
Diminuição da poluição ambiental;
Redução do volume, massa e teor de humidade dos resíduos;
Reutilização e valorização dos resíduos domésticos;
Produção de um fertilizante natural, sem produtos tóxicos, para os solos agrícolas melhorando a produtividade a qualidade dos produtos;
Potencial de educação ambiental: a compostagem torna-se uma experiência pedagógica sobre a proteção do ambiente.